sábado, 18 de junho de 2011

Os Sete Deuses da Felicidade


Os Sete Deuses da Felicidade

Benten
É a única mulher do grupo. Simboliza a amabilidade e protege as artes e a beleza feminina. Ela é muito associada às águas do lago, do rio e do mar. É representa por uma mulher jovem com instrumento musical de cordas ou cavalgando sobre dragão marinho. Nos contos épicos japoneses muitos samurais lendários, deparam com Benten em momentos difíceis e dela recebem orientações. Possuir uma pintura ou estatueta desse deus garante saúde, beleza e desenvolve talentos artísticos.

Bishamon
Por ser um dos quatro guardiões do budismo, usa trajes de guerra e segura uma lança em sua mão, às vezes com uma roda do fogo (halo). A esse deus japonês muitas funções são atribuídas, mas na maior parte apresenta-se como um deus da guerra, distribuidor da riqueza. O tesouro nesse caso são os ensinamentos de Buda. Ele é o promotor dos missionários das palavras de Buda e nesse sentido tem atribuição de guerreiro. Protege contra os demônios e contra as doenças. É o guardião do ponto cardeal Norte. Não deve ser confundido com o deus da guerra (Hachiman). Ter a figura desse deus em casa, afugenta ladrões e preserva os bens das família.

Daikoku
É o deus da properidade e fartura.
É o mais alegre dos deuses. Sendo representado como um homem gordo que traz prosperidade, riqueza, fartura e da produção; sendo patrono dos fazendeiros. É muito popular entre os agricultores japoneses, pois protege as colheitas. Aparece em pé, sobre sacos de arroz, sorrindo, e traz na mão um martelo de madeira (a cada batida faz surgir moedas de ouro). Simbolicamente a martelada representa trabalho. A imagem de Daikoku tanto em forma de estatueta ou pintura, garante progresso profissional e enriquecimento ligado ao trabalho.

Ebisu
É o deus da sinceridade. Representa honestidade e trabalho. Ele é o protetor dos pescadores, navegantes e comerciantes. Geralmente é representado na figura do pescador, pois sempre está com a cumbuca e uma vara de pescar. Dizem que Ebisu não dá o peixe, mas ensina pescar. Ter sua figura em casa ou no estabelecimento comercial garante sucesso nos negócios.

Fukurokuju
É o deus da felicidade, da riqueza e da longevidade. Seu nome é composto pelos ideogramas fuku (felicidade, sorte ), roku (riqueza) e ju (vida longa). Simboliza a popularidade. Diz a lenda que esse deus foi um sábio eremita chinês. Seu nome significa felicidade (fuku), riqueza (roku) e vida longa (ju). É mostrado com uma testa muito elevada. Na maior parte é acompanhado com um veado, um símbolo do longevidade, às vezes por uma tartaruga e por um guindaste. Quem ganhar uma estatueta ou pintura de Fukurokuju tende a ficar popular e garante longevidade. Passar a mão na careca dele, melhora sua inteligência.

Hotei
É o senhor da magnanimidade, da generosidade humana. Vive rindo, sempre de bom humor, e por isso mesmo, traz saúde e felicidade, pois está sempre satisfeito com o que tem. Dizem que Hotei tem recurso interior para todos que queiram atingir a serenidade completa e sabedoria búdica. Geralmente é representado com uma enorme barriga e roupa caindo pelos ombros. Seu abdômen avantajado não simboliza a gula, pelo contrário, é símbolo da satisfação.
Hotei, também é conhecido como o “Buda gordo”, é na verdade a representação de um monge chinês frequentemente encontrado em templos, restaurantes e amuletos. No folclore da China, ele acabou sendo associado a Maitreya. Para os japoneses, o “hara” (ventre) representa o coração e personalidade, portanto seu vasto “hara”, representa grandiosidade de espírito. No Ocidente ele é muitas vezes erroneamente visto como uma representação do Buda Siddhartha Gautama. Segundo a crença popular, apreciar uma pintura ou ter uma estatueta de Hotei espanta as preocupações.

Jurojin
O deus do longevidade e da sabedoria. Ele é representado com uma longa barba branca, trazendo na mão um cetro (saku) sagrado ou um bastão onde esta pendurado um pergaminho (maquimono) contendo as escritas da sabedoria mundial. É também considerado um deus da ecologia, porque geralmente é retratado junto de uma garça tipo grou (tsuru), uma tartaruga ou um veado. Esses animais são na verdade símbolos de longa vida. As vezes Jurojin é representado com um pote de saquê e só permite que a morte se aproxime quando a pessoa esta preparada para evoluir espiritualmente. Apreciar uma pintura de Jurojin diariamente traz sabedoria e longa vida.

HIERARQUIA ESPIRITUAL


A demonologia começou a ser estudada pelos sem dom, com base na própria mitologia cristã, servindo como uma espécie de contraposição à teologia. O Malleus Maleficarum, ou Martelo das Bruxas, foi publicado em 1487 por monges dominicanos, servindo como guia para a Inquisição em sua caça às bruxas.

A verdade, entretanto, é que o Malleus Maleficarum e os livros que se seguiram a ele eram compêndios um tanto alterados por bruxos, especialmente aqueles sob ordens de Matthew Hopkins (que passou à história como “o General dos Caçadores”), servindo como armas na guerra fraticida entre a Alta e a Antiga Magia – descreviam torturas e métodos de atacar e matar bruxos com uma crueza e precisão terríveis.

Por conta de todos os acontecimentos da época, a arte do exorcismo foi relegada à categoria de “invencionices trouxas” no Ocidente, vista como de extremo mau gosto após o feitiço ter virado contra o feiticeiro e os magos da Alta Magia, que tinham arquitetado toda a carnificina, começarem também a ser perseguidos.

No Oriente, entretanto, o exorcismo é visto como disciplina fundamental da sociedade bruxa. Os exorcistas – magos com formação especial para reconhecer e caçar espíritos e demônios que intervêm de forma negativa no mundo – são respeitados atuam não apenas entre as comunidades mágicas como também são altamente requisitados pelos nashi atae.

Tão raros quanto os videntes, temos os médiuns - magos que possuem não apenas uma vocação natural para o exorcismo e a pacificação, mas que são também capazes de chamar e governar espíritos, acessar as lembranças e os conhecimentos dos mesmos. Claro que isso significa também uma maior vulnerabilidade a possessões e outros males causados pelo constante contato com o mundo espiritual.

Também assim como os videntes, os médiuns possuem uma "trava" sobre seus poderes - a diferença, contudo, é que essa é uma trava natural, com a qual eles já nascem, como forma de proteção contra ataques mentais causados por espíritos e outras criaturas. Essa proteção só pode ser rompida - trazendo assim à tona os poderes do médium em sua completude - pela própria pessoa: às vezes, um grande trauma é o necessário para descobri-los.

Demônios podem ter diversas formas, sendo seres intermediários entre o homem e um deus - kamis. Não são necessariamente malignos, podendo, muitas vezes, serem encontrados como guardiões de rios, lagos, florestas e montanhas. Há vários daemons espalhados pela Amaterasu, embora eles raramente se mostrem (exceção feita a todos os alunos que possuam um mínimo de potencial mediúnico – os daemons são particularmente curiosos e ansiosos por fazerem amizades com esses...).

Espíritos, por sua vez, como é de conhecimento geral, são fantasmas de magos que não conseguiram fazer a transição. Geralmente, estão presos ao lugar em que descansam seus ossos.

Há uma subcategoria dos espíritos, entretanto, que é muito estudada: a dos espíritos obsessores. Os espíritos obsessores são almas (de bruxos), presas ao mundo por alguma espécie de sentimento muito forte (amor, ódio, etc). Esses espíritos se ligam a um médium, forçando-o a completar aquilo que em vida não puderam fazer. Só depois disso, podem partir em paz.

Ser assombrado por um espírito obsessor não é de todo mal. Os médiuns que se ligam a um deles geralmente ganham um companheiro fiel e guardião, enquanto durar a demanda que os une.

Infelizmente, espíritos obsessores costumam também ser um tanto intransigentes e inconvenientes, sendo fato notório que os médiuns que não conseguem se livrar deles, depois de algum tempo, acabam por se tornar celibatários eremitas.

VIDÊNCIA



É raro existirem videntes completos, por isso este tipo de mago é extremamente valorizado. Existem, entretanto, graus variados de vidência. Antes de ingressarem na Amaterasu, as crianças que apresentam sinais da “visão” são submetidas a um exame de aptidão para serem admitidas na cadeira de Oráculos. incompletos, tentando compreender a parcialidade de suas visões;Durante os anos de aprendizado, os candidatos a adivinhos são iniciados na arte da “terceira visão”. Contudo, ao chegarem aos dezesseis anos são submetidos a um Otemise(Teste de Avaliação) para descobrirem o verdadeiro grau de expansão de seus poderes. Dependendo do resultado, os candidatos possuem três opções: manterem-se como videntes sacrificar um ou mais de um dos sentidos normais para ampliar, ainda que precariamente, seus poderes ou sacrificar todos os cinco sentidos normais e assim tornar-se um vidente completo. Não é à toa que a Vidência é a principal manifestação de magia oriental – assim como a consumação dos papiros utilizados nas magias, o sacrifício dos sentidos é visto como a principal distinção desse sistema. Uma característica comum entre os videntes são os olhos vermelhos – Shishôgen, ou os olhos de quem transita entre a vida e a morte. Essas orbes cor de fogo usualmente são um indicativo forte de vidência mais poderosa, mas não necessariamente completa. São extremamente raros, como o próprio dom que sinalizam. A verdade por trás desse tom avermelhado da pupila, entretanto, só é revelada no Otemise. Embora seja encarado como um “teste”, o Otemise tem um significado bem mais amplo. Ele não apenas avalia o grau de vidência dos candidatos a adivinho, como também retira as travas impostas a estes desde a mais tenra idade. Foram as primeiras sacerdotisas do clã Myrai que instituíram o “véu”, depois de uma de suas matriarcas ter morrido, vitimada pela loucura imposta por suas visões do futuro. O véu funciona como uma trava para as previsões, de modo que, antes de ser retirado, é raro que aqueles que possuam o dom entendam as visões que os assombram, especialmente por sonhos. Além disso, os verdadeiros videntes sabem que o futuro está em constante mudança, a depender das decisões que as pessoas tomam, por isso, dificilmente procuram enxergar muito além de seu próprio tempo.

Magia Oriental Condutores



A base da magia oriental é muito diferente da magia ocidental, embora guarde certas confluências com uma espécie mais milenar de encanto que pertence aos primeiros povos eurasianos a trabalharem com feitiçaria. A magia está no sangue. Não é um objeto que a cria, mas sim a própria pessoa. Entretanto, para conseguir os efeitos desejados, o praticante deve ter em mente que não pode criar algo do nada – há um sacrifício, mesmo que a pessoa não perceba, para que a magia se concretize. Para diminuir os efeitos desse sacrifício (também chamado de troca equivalente), são usados condutores. Os condutores mais conhecidos no Ocidente são, justamente, as varinhas. Existe até certo preconceito com condutores diferentes. Isso porque, as varinhas são parte da cultura da Alta Magia, que é a mais praticada na atualidade, sendo que Hogwarts, Durmstrang e Beauxbatons são os principais ícones dessa cultura. A Alta Magia, de certa maneira, rompe com a idéia do sacrifício imposta pela feitiçaria por utilizar na composição de suas varinhas elementos como penas de fênix e fios de cauda de unicórnio. Isso acontece porque não é propriamente o poder dos bruxos que é utilizado nos encantamentos, mas aqueles provenientes da própria varinha. Isso acaba diluindo a capacidade de concentração mágica dos Altos Magos. A diferença entre um encanto de um Alto Mago e de um Antigo Mago (também conhecidos como “guardiões” ou ainda “elementais”) pode parecer desprezível à primeira vista. Entretanto, a magia do segundo é muito mais limpa e natural. A Alta Magia funciona como se deslocasse algo do mundo natural para uma dimensão corrompida. Tal prática tem seus danos, embora não haja estudos que demonstrem até onde eles chegam. A Antiga Magia atualmente só é praticada entre raríssimas tribos druidas. E é com ela que a Magia Oriental é aparentada. Como dito anteriormente, a magia está no sangue. Mas são necessários condutores para sua expansão. Considerando que as varinhas respondem por uma prática mais “suja”, e a Magia Oriental utiliza os mesmos pressupostos da Antiga Magia, é óbvio que seja muito raro bruxos orientais carregarem as mesmas. Se não as varinhas, então, quais seriam os condutores utilizados por esses bruxos? O leque é um condutor muito popular, especialmente quando o mago tem uma especial identificação com o elemento do vento. Não apenas são admirados por sua capacidade mágica, mas também por sua beleza – praticar magia com os leques é uma verdadeira arte – que pode variar de movimentos simples, como um leve abano, a complexas seqüências que lembram as tradicionais danças orientais. Além dos leques, são muito utilizados os terços budistas, certas pulseiras com símbolos de poder ou mesmo anéis. Esses objetos permitem que o mago utilize a própria mão como uma espécie de varinha de carne. Essa modalidade, entretanto, tem seus riscos, e não são poucos os casos de bruxos atendidos com graves queimaduras pelo braço por conta de magias mal invocadas. O condutor mais utilizado, entretanto, são os papiros com kanjis, acompanhados dos mantras tradicionais, que costumam consumir-se depois que as magias são realizadas (numa demonstração literal da idéia do sacrifício e consumação). Porém, essa modalidade carrega o desconforto adicional de ter sempre que estar carregado de papéis para alguma eventualidade...
Em uma situação extrema, o mago pode utilizar, virtualmente, qualquer coisa que esteja à mão como condutor – uma espada, um cajado, uma vassoura. Obviamente, dependendo do objeto, os efeitos podem ser potencializados ou simplesmente pífios.

Magia dos templarios


Algumas ordem religiosas, ( como os Templários), foram acusados da pratica e celebração deste tipo de missas, sendo que as acusações fantasiosas que sobre eles recaíram, alegavam tanto que nessas missas eram cometidas as maiores atrocidades, como que os templários eram adoradores do demónio. Claro que as fantasiosas acusações serviram apenas para exterminar a ordem dos templários, e para que assim fazendo a coroa francesa e o Vaticano se livrassem de um credor, ( pois que tanto o Vaticano como o estado francês estavam profundamente endividados junto da ordem dos templários), como ao mesmo tempo tanto o rei francês como o Papa dividissem entre si o vasto património da ordem dos templários, assim salvando-se da ruína e enriquecendo «da noite para o dia» á custa dos monges de Cristo.

Há excepção desse «feito» histórico, ( alguns lhe chamariam antes de «pilhagem» e «assassínio a sangue frio» de homens de Deus, a troco da conquista de uma fortuna), de pouco mais serviram as idiotas acusações atiradas aos templários, pois que se missas «negras »eles celebraram, pois que as celebraram tal como celebravam as missas «brancas», e muitas das vezes celebraram-nas a pedido de Reis, ( como o rei de França), pedindo maldições de Deus contra os seus inimigos…. maldições essas que se vieram a cumprir a favor de quem as encomendou e depois delas se veio fazer valer para atacar os homens de Deus.

Contudo dessas mesmas maldições de Deus esses Reis não se livraram, pois que antes de morrer os últimos templários vivos, ( já encarcerados em masmorras e aguardando a sua execução), apelaram ás maldições de Deus contra o rei de França e o Papa, sendo que ambos acabaram por «curiosamente» falecer de formas adversas e misteriosas.

Pois ordens religiosas míticas como os Templários, ( ou mesmo os secretíssimos carolíngios), foram praticantes devotos da fé nos santos de Deus e em Nosso Senhor Jesus Cristo, apelando tanto ás bênções como maldições de Deus, e procurando beber das mais profundas e poderosas fontes de sabedoria espiritual e mística. Não se julgue por isso, que uma tal fé se perdeu, nem que um tal saber se esfumou, por muitas acusações de heresia que sobre tais homens de fé pudessem ter perdurado, pois que eis que o que eles eram…. ainda hoje continuam sendo…. homens de profunda fé e saber espiritual.