terça-feira, 5 de abril de 2011

O REI CAÍDO DAS TREAVAS LÚCIFER


Em pé, sobre a gigantesca mão da estátua do Cristo Redentor, o Anjo Renegado observava a
cidade, à aproximação do crepúsculo. Sua expressão, inabalável e serena, era de alguém que muitas
vidas vivera, de um andarilho que percorrera o mundo, desvendara seus infinitos mistérios, e enfrentara
toda a sorte de criaturas, abissais e celestes. Mas era também o semblante de um pioneiro, que
visitara nações já perdidas, e que se sentara à mesa com os grandes homens de outrora. Era como se,
nas profundezas daqueles olhos cinzentos, estivesse gravada uma parte singela de cada civilização, de
cada povo, de cada cultura ancestral e moderna – das torres resplandecentes de Atlântida às pirâmides
da Babilônia; das cidades-estado gregas à majestade do Império Romano; das catedrais medievais às
caravelas de Sagres; das campanhas napoleônicas ao horror nuclear. A história de toda uma espécie
vivia agora na mente do fugitivo, um guerreiro de jovem aparência, tão preservado quanto os homens
mortais no auge da casa dos trinta.
Às vezes o lutador ficava imóvel por horas, em absoluto silêncio, meditando sobre seus amigos
já mortos, de maneira a não olvidá-los jamais. Padecia de um único temor: o medo de esquecer –
esquecer os seus ideais, o seu passado, e a sua luta incansável.
Uma rajada de vento sacudiu a montanha, balouçando os loiros cabelos do renegado. Ele os
prendeu com uma fita, e caminhou sobre a estrutura de pedra. Seu equilíbrio era impecável, mesmo
na estreita passagem, que completava o braço da escultura titânica. Não se parecia com um anjo de
fato, porque escondia suas asas, enfiadas na carne. O rosto era nórdico, tipicamente, e o corpo atlético,
forte e delgado. Guardava um aspecto felino – era a face de um caçador, sempre alerta ao perigo, e
pronto a responder ao ataque. A barba, mais espessa à volta da boca, formava um cavanhaque
dourado, e as roupas escuras delineavam uma silhueta sombria. Estático, inabalável ao vento, o
Querubim esperava por algo. Provava o cheiro do ar, escutava o movimento das nuvens, e enxergava
a despedida do sol.
Dali, do cume da imensa montanha, mesmo os maiores arranha-céus eram agulhas, farpas
minúsculas no coração da cidade. As águas da baía de Guanabara, cercada pelo morro do Pão de
Açúcar e pelas brancas areias da enseada, refletiam o róseo brilho poente. Foi então que, à contemplação
da paisagem, o celeste percebeu o quanto a metrópole crescera, desde sua chegada ao Brasil, há
trezentos anos exatos. As praias estavam interditadas, e as fábricas poluíam a baía. As pessoas
construíram pontes e ruas, e levantaram antenas no alto dos morros.
Agora, era só uma questão de tempo até que o sol extinguisse seu fogo, e a civilização mortal
perecesse

O MANUSCRITO SAGRADO DOS ANJOS E DEMONIOS



Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso
Celeste foi palco de um terrível levante. Armados com espadas místicas e coragem
divina, Querubins
leais a Jeová travaram uma sangrenta batalha contra o arcanjo São Miguel e os anjos que o seguiam.
Deus, o Senhor Supremo de Todas as Coisas, continuava imerso no profundo sono que caíra
após ter concluído o trabalho da Criação – o descanso do Sétimo Dia. Enquanto Ele permanecia
ausente, os arcanjos ditavam as ordens, impondo seus desígnios no Céu e na Terra. Sentados no topo
de seus tronos de luz, cada um deles almejava alcançar a divindade.
Concentrando todo o poder debaixo de suas asas, os poderosos arcanjos, onipotentes e intocáveis,
utilizavam a Palavra de Deus para fazer jus à sua própria vontade. Revoltados com o amor do Criador
para com os seres humanos, e movidos por um ciúme intenso, decidiram ir contra as leis do Altíssimo
e destruir todo homem que caminhava sobre a Terra, acabando assim com parte da Criação do
Divino.
Impulso
ornado por essa fúria, Miguel, o Príncipe dos Anjos, enviou à Haled diversas calamidades
mas, como insetos persistentes, os mortais resistiram. Os tiranos alados desejavam um regresso à
aurora dos tempos, quando só os animais povoavam o mundo. Eles nunc
a aceitariam venerar uma
criatura feita do barro, uma vez que tinham sido gerados a partir do próprio esplendor e glória do
Senhor.
Decidido a eliminar de vez a humanidade, Miguel ordenou que os Ishim, a casta angélica que
controla as forças da natureza, arquitetassem a Destruição Final. Submissos, eles derreteram as calotas
polares e a Terra foi inundada por um volumoso dilúvio. Não obstante, os mortais novamente
subsistiram.
Diante de tanta morte e devastação, uma conjuração teve início. Em sua
inocência política os
líderes dessa conjuração foram traídos por outro arcanjo, Lúcifer, a Estrela da Manhã, único que
conhecia o plano dos revoltosos para libertar o Paraíso da opressão a que era submetido. Quando o
Arcanjo Sombrio denunciou as ideias revolucionárias, os rebeldes foram derrotados, expulsos do Céu,
e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o fim dos tempos. Enquanto a luz do Sétimo Dia
brilhar, enquanto Deus continuar adormecido, os anjos renegados serão perseguidos e mortos pelos
agentes celestiais.
Com o poder e prestígio que conseguiu por ter delatado os insurgentes, Lúcifer arquitectou a
sua própria revolução. Movido por interesses nem um pouco justos, o Arcanjo Sombrio pretendia
tomar o principado de Miguel e ascender acima mesmo do Criador, coroando-se em Tsafon, o Monte
da Congregação, e tornado-se assim igual a Deus. O Filho do Alvorecer não queria apenas vencer seu
irmão, mas desejava tornar-se ele próprio Deus – subjugar não apenas o monarca, mas também
Yahweh.
Muitos anjos, revoltados com a política celeste, não conheciam as motivações egoístas de
Lúcifer, e se juntaram a ele. Ao descobrir a traição, o Príncipe dos Anjos
declarou nova guerra, e uma
segunda batalha estalou. Por seus atos e ambições macabros, a Estrela da Manhã e seus seguidores
foram lançados ao Sheol, um poço obscuro de trevas e sofrimento, um lugar terrível, um cárcere
permanente. Lá, o Arcanjo Sombrio governa, e espera o momento certo para iniciar sua vingança.
Hoje, os mortais conhecem essa dimensão pelo nome de Inferno.Muitos milénios se seguiram às duas guerras angélicas, e então os humanos reinventaram o
período das grandes catástrofes, com suas próprias armas modernas.
Na Fortaleza de Sion, a Roda do Tempo está prestes a terminar o seu giro. No alvorecer do
milénio, a humanidade caminha lentamente para o Apocalipse. Em nível
regional, a marginalidade,
a violência e o crime organizado são mais fortes do que a polícia e o governo. A pobreza e a miséria
são crescentes. No plano internacional, há guerras por todo o globo, pessoas matando umas às outras
e conflitos onde os mais prejudicados são os membros da indefesa população civil. Milhares de crianças
morrem a cada dia, vítimas do ódio e do orgulho de líderes sem rosto, que lutam em prol de ideais
hipócritas e egoístas. Não há justiça. O mundo chora. As pessoas sofrem. A civilização dá os seus
últimos gritos desesperados em busca da salvação. Mas é provável que ninguém mais a ouça.
No Céu e no Inferno, o Armagedon marca o início de uma nova era. Quando o ciclo forcompletado, Deus despertará de seu sono e todas as sentenças serão revi
stas. O Tecido da Realidade
cairá. Antigos inimigos se enfrentarão, e não haverá fronteiras entre as dimensões paralelas. E esse
será o Dia do Ajuste de Contas.
O crepúsculo do Sétimo Dia se aproxima, e a noite cairá em breve

A batalha do Apocalipse


A batalha do Apocalipse
quando Deus perde a fé em seus filhos os (humanos), Deus envia seus anjos para a terra, Miguel seu general de guerra junto com Gabriel e raphael para que eles comecem o fim dos tempos, assim a ultima trombeta e soada e Lúcifer em fim pode mandas seu exercito para destruir a terra
O Apocalipse chegou eo
fim da humanidade e começa uma grande batalha pelo poder da terra entre Lúcifer e Deus, uma batalha épica entre bem e mau a onde só ira tarminar após um matar o outro, Deus sendo o criador do mundo e todas as criaturas do mundo, ele criou os anjos mais o primeiro anjo a ser criado foi Lúcifer, Lúcifer sendo criado do próprio sangue de Deus o anjo da luz assim sendo o principio dos anjos Lúcifer depois ajudou Deus a criar os outros anjos mi qual etc..sendo ele irmão de Deus por ser feito do sangue dele, os outros anjos não foram feitos do sangue dele não O Apocalipse a queda dos anjos a destruição do mundo reinado de grande Lúcifer, foi o anjo da luz o primeiro anjo criado por Deus

Deuses Gregos


Zeus - O deus supremo do mundo, o deus por excelência. Presidia aos fenômenos atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava os relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita, à sua vontade, o raio destruidor; por outro lado mandava chuva benéfica para fecundar a terra e amadurecer os frutos. Chamado de o pai dos deuses, por que, apesar de ser o caçula de sua divina família, tinha autoridade sobre todos os deuses, dos quais era o chefe reconhecido por todos. Tinha o supremo governo do mundo e zelava pela ordem e da harmonia que reinava nas coisas. Depois de ter destronado o sei pai, dividiu com seus irmãos o domínio do mundo. Morava no Olimpo, quando sacudia a égide, o escudo formidável que lançava relâmpagos explodia a procela. Casou-se com Hera, porém teve muitos amores.

Hera - Irmã e esposa de Zeus, a mais excelsa das deusas. A Ilíada a representa como orgulhosa, obstinada, ciumenta e rixosa. Odiava sobretudo Héracles, que procurou diversas vezes matar. Na guerra de Tróia por ódio dos troianos, devido ao julgamento de Páris, ajudou os gregos.

Hestia - Deusa do fogo e da lareira.

Demeter - É a maior das divindades gregas ligadas à terra produtora; seu nome significa Terra-mãe. De Zeus teve Perséfone, que foi raptada por Hades. Enraivecida, fez com que a terra se tornasse árida. Zeus, para aplacá-la, obteve de Hades que Perséfone permanecesse quatro meses nos Infernos, junto com o marido, e oito meses ao lado de sua mãe. O seu mito em relação a Perséfone teve lugar nos mistérios eleusinos.

Apolo - Filho de Zeus e de Leto, também chamado Febo, irmão gêmeo de Ártemis, nasceu às fraldas do monte Cinto, na ilha de Delos. É o deus radiante, o deus da luz benéfica. A lenda mostra-nos Apolo, ainda garoto, combatendo contra o gigante Títio e matando-o, e contra a serpente Píton, monstro saído da terra, que assolava os campos, matando-a também. Apolo é porém, também concebido como divindade maléfica, executora de vinganças. Em contraposição, como dá a morte, dá também a vida: é médico, deus da saúde, amigo da juventude bela e forte. É o inventor da adivinhação, da música e da poesia, condutor das Musas, afasta as desventuras e protege os rebanhos.

Artemis - Deusas da caça, filha de Zeus e Leto, irmã gêmea de Apolo. Representava a mais luminosa encarnação da pureza feminina. Eram-lhe oferecidos sacrifícios humanos em tempos antiquíssimos. Deusa da Lua, declinava-se, circundada por suas ninfas, vagar de dia pelos bosques à caça de feras, à noite, porém, com o seu pálido raio, mostrava o caminho aos viajores. Quando a Lua, escondida pelas nuvens, tornava-se ameaçadora e incutia medo nos homens, tomava o nome de Hécate.

Atena - Surgiu toda armada do cérebro de Zeus, depois de ter ele engolido seu primeira esposa Métis. Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas e uma das divindades mais veneradas. Um esplêndido templo, o Partenon, surgia em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada. Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.

Hermes - Filho de Zeus e de Maia, o arauto dos deuses e fiel mensageiro de seu pai, nasceu numa gruta do monte Ciline, na Arcádia. Lodo que nasceu, fugiu do berço e roubou cinqüenta novilhas do rebanho de Apolo, em seguida, com a casca de uma tartaruga, construiu a primeira lira e com o som deste instrumento aplacou Apolo, enfurecido pelo furto; esse deus acabou por deixar-lhe as novilhas e deu-lhe o caduceu, a vara de ouro, símbolo da paz, n troca da lira. Zeus deu-lhe o encargo de levar os mortos a Hades, daí o epíteto de Psicompompo. Inventou, além da lira, as letras e os algarismos, fundou os ritos religiosos e introduziu a cultura da oliveira. Deus dos Sonhos, eram lhe oferecidos sacrifícios de porcos, cordeiros, cabritos... Seus atributos eram a prudência e a esperteza. Livrou Ares das correntes dos Aloídas, levou Príamo à tenda de Aquiles e matou Argos, guarda de Io. Era representado com um jovem ágil e vigoroso, com duas pequenas asas nos pés, um chapéu de abas largas na cabeça e o caduceu nas mãos.

Afrodite - A deusa mais popular do Olimpo grego, símbolo do amor e da beleza. Filha de Zeus e de Díone ou, segundo outra versão, nascida da espuma do mar na ilha de Chipre. Acompanhavam-na as Horas, as Graças e as outras divindades personificadoras do amor. Era esposa de Hefesto, porém amou Ares, Hermes, Dioniso, Poseidon e Anquises. Por seus amores com Ares, foi considerada também como divindade guerreira. A sede mais antiga de seu culto era a ilha de Chipre.

Hefesto - Deus do fogo, filho de Zeus e Hera. Trabalhava admiravelmente os metais e construiu inúmeros palácios de bronze, além da esplêndida armadura de Aquiles e o cetro e a égide de Zeus. Segundo uma tradição, nasceu coxo, pelo que sua mãe lançou-o do alto do monte Olimpo, foi recolhido por Tétis e Eurínome, com as quais permaneceu durante nove anos. Voltando ao Olimpo, ao defender Hera contra Zeus, este atirou-o do céu e, precipitando durante um dia inteiro, caiu na ilha de Lemos. Suas forjas, com vinte foles, foram depois do Olimpo colocadas no Etna, onde tinha os Ciclopes como companheiros de trabalho.

Hades - Senhor do reino subterrâneo. Acreditava-se que, com seu carro, viesse ao mundo para buscar as almas dos mortos. Possuía um capacete que o tornava invisível. Somente Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, porém, utilizou-se desse poder pouquíssimas vezes e, assim mesmo, a pedido da esposa. Era o deus das riquezas porque dominava nas profundezas da terra, de onde mandava prosperidade e fertilidade; era considerado um deus benéfico.

Poseidon - Depois que os Titãs foram derrotados por Zeus, na divisão do mundo coube-lhe a senhoria do mar e de todas as divindades marinhas. Tinha um palácio nas profundezas do mar, onde morava com sua esposa Anfiritre e seu filho Tritão. Sua arma era o tridente, com o qual levantava as ondas fragorosas, que engoliam as naus, e fazia estremecer o solo ou desperdiçar os recifes. Odiava Ulisses, por ele ter cegado o Ciclope Polifemo, seu filho. Foi inimigo de Tróia, depois que seu rei Laomendonte lhe negou a compensação pela construção das muralhas da cidade, ocasião em que mandou um monstro marinho para devorar Hesíon, filha do rei, que Héracles matou. Teve com Zeus, numerosos amores, todavia enquanto os filhos de Zeus eram heróis benfeitores, os de Poseidon eram geralmente gigantes malfazejos e violentos.

Ares - Deus da guerra, filho de Zeus e de Hera. Deleitava-se com a guerra pelo sei lado mais brutal, qual seja a carnificina e o derramamento de sangue. Inimigo da serena luz solar e da calmaria atmosférica, ávido de desordem e de luta. Ares era detestado pelos outros deuses, o próprio Zeus o odiava. Tinha como companheiros nas lutas Éris, a discórdia; Deimos e Fobos, o espanto e o terror, e Ênio, a deusa da carnificina na guerra. Amou Afrodite, da qual teve Harmonia, Eros, Anteros, Deimos e Fobos.

Dioniso - Filho de Zeus e de Sêmele, deus do vinho e do delírio místico. Em sentido mais geral, representava aquela energia da natureza que, por efeito do calor e da umidade, amadurece os frutos; era, pois, uma divindade benéfica. De todas as divindades, era a que mais aproximava dos homens. Teve um nascimento milagroso, com efeito, morrendo-lhe a mãe antes que tivesse o necessário desenvolvimento, foi recolhido pelo pai que o costurou numa de suas coxas e aí o conservou até que o garoto pudesse enfrentar a vida. Dioniso demonstrou muito cedo sua origem, divina: crescia livre, amante da caça e possuía o estranho poder de amansar as feras mais ferozes. Um dia, criou a videira e quis dar o vinho a todos os homens; para esse fim, empreendeu numa longa viagem, através de todas as terras, seguido por um cortejo de ninfas, sátiros, bacantes e silenos. Por onde passavam, os homens tornavam-se felizes. Na Frígia, concedeu ao rei Midas a faculdade de poder transformar em ouro tudo que tocasse. Na Trácia, o rei Licurgo tentou dispersas a comitiva: Dioniso indignado, cegou-o. Em Delos, concedeu às filhas do rei Ânio o poder de mudar a água em vinho. Casou-se com Ariadne, depois que esta foi abandonada por Teseu; as núpcias foram celebradas com suntuosidade e o casal subiu ao
Olimpo sobre um carro puxado por panteras.